E o Deus Mercado Sifú


Tem gente que estranha o linguajar do presidente Lula.

Preferem o empoado toque de elegância, como a verdade das coisas precisasse das mesmas máscaras hipócritas, que tantas vezes deixaram os povos ao desalento.
Raras vezes nos deparamos com alguém que tem a coragem de ser direto naquilo que quer transmitir, comunicar.

E, Lula é destas exceções.

Por isto mesmo, assim como o próprio povo a quem representa o presidente brasileiro desvia dos salamaleques e pronuncía com convicção certeira: O mercado que SIFÚ.

Durante anos ouviu-se os doutos da ideologia predominante, que o mercado era a solução de todos os problemas, senhor das virtudes.

Como resultado temporário, inflados de uma onipotência usurpadora, colecionaram riquezas às custas da fome dos mais pobres.

Transformaram as economias em cassinos, onde as apostas, via de regra, era paga com o sangue e o sofrimento de milhões de pessoas mundo à fora.

Sequer tiveram o pudor de disfarçar as reais intenções quando os Estados Unidos da América, alavancado pelas mais nojentas mentiras de que se tem notícia, invadiram a nação soberana do Iraque, em busca do ouro negro ... o petróleo.

Mataram, mutilaram, estupraram, destruiram tudo o que veio pela frente, apenas para saciar os apetites do nefasto George W.Bush e do Deus Mercado a quem ele representou com todas as ganas.

Pois é desta mesmo tribo de jogadores inescrupulosos, que veio a derrocada econômica.

Rápidamente buscaram a socialização das perdas, pois os lucros, devidamente embolsados já encontraram seus espertos e donos.

Mas, diferentemente d'outros momentos, o Brasil encontrado em seu caminho, pode tangenciar as dificuldades maiores da irresponsabilidade neo-liberal e pronunciar pela voz de seu presidente Luis Inacio Lula da Silva, um simples SIFÚ, para afirmar que nesta canoa furada não embarcaremos.

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