OMS Considera Pandemia Iminente




Ainda no nível de alerta 5 de uma escala de 6, OMS considera iminente a pandemía ocasionada pelo vírus H1N1 (será mesmo o H1N1 ?)...

Uma pandemia da gripe H1N1 ainda é "iminente" apesar de não ter havido um surto sustentável fora da América do Norte, afirmou Michael Ryan, diretor de Alerta e Resposta Global da Organização Mundial de Saúde (OMS), neste sábado (2). Ryan disse que ainda é provável que o nível de alerta seja elevado de 5 para 6, escala máxima.

"No atual momento eu ainda diria que uma pandemia é iminente, porque nós estamos vendo a doença se espalhar. No entanto, não temos indícios de uma proliferação sustentada fora da América do Norte. Ainda estamos na fase 5, acrescentou Ryan.

Novos casos na Europa



A Itália confirmou neste sábado (2) seu primeiro caso de gripe H1N1, mas afirmou que o paciente se recuperou depois de apresentar sintomas bastante leves. O subsecretário do Ministério da Saúde, Ferruccio Fazio, que chefia a unidade do governo para crise relacionada à gripe, afirmou que um homem de 50 anos tinha sido hospitalizado na cidade de Massa, na região da Toscana, em 27 de abril depois de retornar da Cidade do México.

"Ele estava reclamando de tremores, dores musculares e tosse, mas não teve febre", disse Fazio em entrevista à imprensa, explicando que o homem depois teve um teste positivo para a nova gripe. Ele foi tratado com antivirais e se recuperou.

Fazio explicou que existem outros 13 casos suspeitos na Itália que estão sendo avaliados. Além disso, uma aeromoça e outros tripulantes que voltaram de Cancun nesta semana estão sendo monitorados. "Nenhum dos casos sob avaliação é sério. Parece ser uma gripe particularmente benigna, sem risco de morte."

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ter recebido também a confirmação de mais dois casos de gripe suína na Espanha, assim como no Reino Unido e na Alemanha, enquanto foi verificada a infecção de mais uma pessoa na França e de outra em Israel.

O último relatório emitido pelo organismo sanitário mundial indicava que os casos confirmados na Espanha eram 13, por isso agora sobem para 15. No Reino Unido, os casos também passaram para 15, enquanto, na Alemanha, agora são 6. Na França, 2, e, em Israel, 3.

Ryan, diretor OMS, indicou, no entanto, que não existe evidência de que o vírus esteja sendo transmitido de maneira sustentada na Europa. Discordou dos que consideram que a situação está "saindo de controle", mas disse que "é momento de se preparar e ficar prontos" diante da eventualidade de que a situação piore.

Sobre o rápido aumento de casos confirmados no México, que a OMS estima em 397, o analista explicou que "reflete o resultado de exames realizados com amostras recolhidas previamente". Ou seja, que não são pessoas que tenham contraído o vírus nas últimas horas ou dias.

Ryan também revelou que a OMS distribuiu 2,4 milhões de tratamentos de antivirais contra a gripe A entre 72 países, mas não os identificou. No entanto, enfatizou que os países que receberam o antiviral Tamiflu (um dos dois remédios eficazes para controlar a infecção) das reservas regionais da OMS são "os mais pobres e com as maiores necessidades".





Duplicou



O número de casos de vírus gripal influenza A (H1N1), nova forma adotada para chamar a gripe suína, confirmados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) praticamente duplicou nas últimas 24 horas, e agora chega a 615, incluindo 17 mortes em 15 países. No Brasil, há sete casos suspeitos, mas nenhuma confirmação.



Só o México reportou 397 casos confirmados de infecções humanas causadas pelo novo vírus. Dezesseis pessoas morreram, informa a OMS.

Os Estados Unidos informaram oficialmente 141 casos, incluindo a morte de um bebê de 23 meses, que era mexicano e passava férias no Texas.



Seguem com casos confirmados, mas sem mortes: Itália (1), Áustria (1), Canadá (34), Hong Kong (1), Dinamarca (1), França (2), Alemanha (6), Israel (3), Holanda (1), Nova Zelândia (4), Coreia do Sul (1), Espanha (15), Suíça (1) e Reino Unido (15).



A OMS reiterou que não recomenda a restrição de viagens regulares e o fechamento de fronteiras. Porém, a organização disse considerar “oportuno que as pessoas doentes adiem viagens internacionais”, e que aqueles que desenvolvam sintomas e tenham estado no exterior recentemente busquem atendimento médico.



Além disso, a OMS “assegurou que não há risco de infecção por comer carne de porco bem cozida ou o consumo de produtos provenientes desse animal”.

A OMS insistiu também em seus conselhos para que as pessoas reforcem as medidas de higiene pessoal, especialmente lavar as mãos frequentemente com sabão.

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